domingo, 1 de agosto de 2010

"Sem inspiração para escrever"


Hoje eu estou sem assunto, não tenho nenhuma idéia sobre o que falar. Isso não é bom, até porque, mal comecei a escrever, e já tenho pela frente uma solução de continuidade à minha idéia de produzir um texto por dia.
Bom, até fico meio travada ao pensar em certos temas para escrever, deixem-me pensar… Não, nadinha mesmo. A cabeça vazia, a imaginação não colabora. Não consigo me inspirar em um assunto digno de preencher algumas linhas e poder, tranquila, enviar aos meus “fiéis leitores”, com aquela sensação de dever cumprido.
Mas vou forçar mais um pouquinho aqui e ver o que sai…

Hum, futebol, eu já me prometi que não, religião, nem se fala. Poxa, será que minha nobre saga como escritora vai naufragar assim, de um dia para o outro? Não acredito! Alguém!? Uma ajudinha? Um tema que seja? Ah, desculpem, afinal, vocês só poderão responder depois que eu tiver enviado o texto e aí, já vai ser tarde demais. Não vai adiantar de nada. Ao menos, não para a crônica de hoje, quem sabe a de amanhã.

Caramba, tá ruim o negócio, a cabeça tá vazia, deu um branco parecido com aqueles que a gente tinha quando era dia de prova (comigo acontecia, não sei com vocês). Penso, penso, penso e não sai nada.

Ah! Já sei… Não, é muito polêmico esse assunto, não vai dar certo. Agora imagine a cena aqui: estou sentada, olhando para a tela do computador, esperando que chegue aquele lampejo de inspiração e nada acontece. Digito umas palavras, talvez uma frase… A idéia não me agrada, ou melhor, não consigo discorrer sobre ela. Clico e seguro na tecla “Backspace” e voltamos à estaca zero.

Não estou gostando nada disso, e para piorar, vou acabar dando razão aos que disseram que eu não consigo escrever sobre nada, realmente, como podemos ver, não estou conseguindo mesmo. Será que eu esgotei todo meu potencial em apenas alguns textos? Não é possível, me recuso a aceitar isso! Afinal… pronto, parei de novo. Afinal o que? Ah, sei lá.
- Eu avisei que estava sem inspiração hoje, quem mandou inventar de escrever?
– Ei, quem é você que está falando comigo?
- Eu?
- É, você!
- Sou sua consciência.
- Ah, conta outra.
- É sério!
- Isso quer dizer que eu tô ficando maluca agora? Ouvindo vozes?
- Quem disse que você está ouvido? Você está lendo.
- Piorou! Uma voz misteriosa que se manifesta através do Word. É mesmo o fim da picada.
- Fim da picada nada, sua ingrata! Tô tentando te ajudar a terminar o texto.
- Texto!? Eu nem me lembrava dele. Aliás, até que eu consegui digitar um monte de linhas. Acho que já está bom por hoje, cumpri minha meta.
- Tá bonito, esse monte de linhas para não dizer absolutamente nada. Depois acha ruim quando os, como você costuma dizer, “leitores” criticam.
- Ah, fica na tua. Minha parte eu já fiz. De qualquer forma, obrigado pela ajuda.
- Desisto, é muita besteira para uma pessoa só.

Então, senhoras e senhores, aí está, uma página em formato A4 todinha digitada. Aos que conseguiram ler até aqui, sem me xingar muito, obrigado pela paciência e pela amizade. Agora eu me vou. Espero estar mais inspirada amanhã.